A venda de imagens do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers-2) deve render ao Brasil e a China pelo menos US$ 2,5 milhões em 2005. É o que afirmou o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, que acompanhou o presidente da China, Hu Jintao, na visita ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP) no mês de novembro passado.

Ainda segundo o ministro, "o Brasil ficará com metade do valor para investimentos na área espacial".

A comitiva chinesa conheceu os resultados do Programa Cbers que garante aos dois países autonomia na coleta de imagens da superfície terrestre, independente de fornecedores estrangeiros. A partir destes dados é possível fazer um melhor acompanhamento dos recursos naturais e da ocupação do solo.

"As imagens serão disponibilizadas às prefeituras brasileiras para ações mais estruturadas", disse Campos.
Dias antes à esta ocasião, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da China, Hu Jintao, assinaram acordos complementares a cooperação na área espacial. Um deles esclarece as regras para a comercialização de imagens do satélite Cbers-2 com outros países. Os dois governos também fecharam os detalhes para o lançamento de mais dois satélites, sendo um deles o Cbers -2B, em 2006.

Informações na internet: www.cbers.inpe.br