O QUE É?
O Galileo é o primeiro sistema mundial de navegação por satélite concebido especialmente para fins civis, aberto à cooperação internacional e explorado em regime comercial. De iniciativa comum da União Européia e da Agência Espacial Européia, o Galileo será composto por uma constelação de 30 saté-lites em órbita a uma altitude de cerca de 24 mil quilômetros.

BENEFÍCIOS
Operacional a partir de 2008, o Galileo ajudará a resolver os problemas de mobilidade e de transporte com que se confrontam atualmente várias zonas do planeta.

Graças à compatibilidade e à interoperabilidade dos dois sistemas, Galileo e GPS, os usuários de todo o mundo terão mais facilmente de acesso aos sinais emitidos pelos satélites de navegação e beneficiarão de um desempenho de muito maior qualidade.

A UE
O Galileo assegurará a independência estratégica da Europa e permitirá às empresas européias participar num setor industrial em pleno desenvolvimento, cujo mercado anual poderá atingir mais de 200 mil milhões de euros em 2020, com 3 mil milhões de receptores em serviço para se orientar.

UE negocia satelites em orbita com dois grupos comerciais

A corrida para a concessão do sistema multibilionário de navegação Galileo está entre a Inavsat – que inclui a European Aeronautic Defence & Space Co, a fornecedora de comunicações via satélite Inmarsat Ventures Ltda., e a empresa francesa de defesa Thales SA; além delas, a Eurely – que agrupa a italiana Finmeccanica SpA, a empresa de telecomunicações francesa Alcatel SA e os grupos espanhóis Aena e Hispasat.

A UE espera que o projeto gere pelo menos 150.000 empregos e dê um retorno de investimento de até 9 bilhões de euros (US$11,9 bi). O setor privado deve fornecer dois terços do financiamento e os membros dos estados, um terço.

"A UE espera que o projeto gere pelo menos 150.000 empregos e dê um retorno de investimento de até 9 bilhões de euros (US$11,9 bi)"

Freqüência de sinais do Galileo pode se tornar padrão internacional

O acordo entre os Estados Unidos e a União Européia relacionado ao projeto europeu Galileo, de sistema de navegação por satélite, ainda está em fase de negociações.

O EUA é o mais interessado das partes, pois teme eventuais interferências com as aplicações militares do sistema norte-americano GPS (Global Positioning System).

Em novembro, os europeus propuseram uma modificação da freqüência dos sinais do Galileo, utilizado pelos governos de maneira que não interfiram nos sinais codificados do GPS, utilizados por militares. "É um grande avanço", declarou Charles Ries, um dos responsáveis pelo departamento de Estado dos EUA.

Segundo Ries, os Estado Unidos por sua vez propuseram uma modulação dos sinais públicos do Galileo, o que minimizaria o seu impacto sobre os sinais codificados do GPS.

Se os europeus aceitarem, os EUA adotarão essa freqüência quando aprimorarem o GPS, algo que deve acontecer a partir de 2012. Isso fará "do sinal europeu um padrão internacional", afirmou Ries.

O Galileo, projeto orçado em 3,2 bilhões de euros, deverá estar operacional em 2008.

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