Ainda bem que temos no mundo pessoas com o sentimento do engº Carlos Salmán.

Tenho este mesmo sentimento e entristeço pelo engessamento que nossa “burrocracia” impetra em nossos projetos.

Devemos ter este idealismo no estilo paixão, como mostra o entrevistado.

Acredito mesmo que seja possível conquistarmos novos horizontes na socialização dos conhecimentos de nossos próprios recursos, mas o meio que ainda me parece ser o mais eficaz é “contaminando” as pessoas com essa paixão.

Nós, os técnicos da área da geoinformação, devemos em cada lugar, nos pontos de ônibus, nas salas de aula, nos consultórios médicos, nos supermercados, etc., socializar os conhecimentos, pois só assim poderemos gerar em talvez uma ou duas gerações o senso crítico que nos falta, o de fazermos parte de uma coletividade, e que quando agimos em prol da singularidade, estamos alimentando o mal coletivo, que, com certeza, há de retornar suas conseqüências também para nós.

Parabéns pela entrevista e pela revista em todo seu conteúdo!

Engº Alessandro Carvalho Miola
MSc. em Geomática
Responsável pelo Núcleo de Geoinformação do
Programa Trabalhando pela Vida – Fatec/UFSM Santa Maria, RS.