A quantidade de informações disponibilizadas na web está se tornando infinita. Nesse meio, como mostrar algo proeminente para o usuário onde contexto, relevância e localização são palavras-chave?

Hoje, os grandes sites vêm se deparando com desafios: aumentar as visitas, otimizar seu fluxo de navegação e fidelizar usuários oferecendo vertentes que agreguem mais informação. Nos EUA, as buscas por locais crescem cerca de 50% ao ano e já ultrapassam a marca de um bilhão de pesquisas por mês. Isto mostra que o usuário está à procura de informações que satisfaçam as suas necessidades. Assim, ganham credibilidade os meios que se adaptam a esse mundo e trazem um fluxo de informação que atenda e supere a expectativa do usuário.

Nos EUA, sites como Yellowbook, Yodle e Local.com faturam juntos anualmente mais de 500 milhões de dólares, oferecendo informações de locais como nome, endereço, mapa, telefone, etc.. No Brasil, o site com maior indexação no Google é o Apontador.com, que movimenta mais de sete milhões de pontos de interesse distribuídos em 102 categorias. Esse tipo de conteúdo é obtido através de parceiros de páginas amarelas, provedores de conteúdo locais e os próprios usuários, que cadastram suas empresas.

Nessa overdose de ofertas e informação, como os sites e portais se moldam ao que o usuário procura? E como o usuário consegue selecionar o que é realmente relevante?

Hoje, o geomarketing, podendo também ser chamado de “marketing de precisão”, se apresenta como uma ferramenta indispensável para a tomada de decisões. A implantação de projetos envolvendo sistemas geográficos ajuda a distribuir informações, analisar tendências de mercado, visualizar oportunidades e até monitorar a concorrência. Já para os usuários, essa distribuição geográfica de informação acaba filtrando o que é de destaque ao seu redor.

Os sites de grande alcance vêm incorporando conteúdo de todas as vertentes: informações de mapas, trânsito, vendas, previsão do tempo, twitters, venda de carros e outros. Nesse meio, as pequenas empresas ganham destaque e são postas em evidência dentro de um conteúdo qualificado.

O “small business” começa a se tornar visível a partir do momento que o usuário procura algum tipo de loja ou produto pra satisfazer suas necessidades rápidas e busca algo perto da sua residência ou bairro, deixando de lado grandes corporações. E para deixar cada vez mais em evidência essas empresas de pequeno porte, elas devem se manter sempre atualizadas, otimizando suas informações e separando-as em diretórios para garantia de bons negócios.

O maior desafio de uma pequena empresa é assegurar sua rentabilidade comercial, ocupando uma área de influência determinada. Visando isso, o “local search” começa a ganhar destaque também no mundo mobile. Os aplicativos são feitos direcionados a esse conceito, organizados por diferentes níveis de interesse. Hoje, encontramos aplicativos para celular que, através da captação da localização do usuário, disponibilizam informações sobre trânsito, previsão do tempo, pontos de táxi, postos de gasolina, cinemas próximos, entre outras.

Com a correria do dia-a-dia e a necessidade de informação rápida e precisa, é inevitável esse crescimento no mundo mobile. O tamanho e alcance desse mercado é promissor, tendo em vista as diversas vertentes que se pode explorar, interligados ao geomarketing. Nesse meio, o “small business” começa a se destacar ainda mais e a garantia de exposição aos provedores de conteúdo é um bom negócio, tanto para o anunciante quanto para o usuário.

Rafael SiqueiraRafael Siqueira
Formado em engenharia mecatrônica pela Poli/USP, CTO do Apontador MapLink (www.apontador.com.br / www.maplink.com.br)
rafael.siqueira@lbslocal.com