Se agora você está lendo este editorial, é porque recebeu a nova revista MundoGEO, fruto da fusão entre a InfoGEO e a InfoGNSS. Ao invés de receber duas revistas trimestralmente, agora você receberá uma só publicação – com a soma do conteúdo – a cada dois meses.

A decisão por unir as revistas foi tomada recentemente, mas já havia um movimento neste sentido que se iniciou há vários meses. E os motivos da fusão são diversos: mais de 80% dos assinantes já recebiam as duas revistas, diversas empresas já tinham anúncios em ambas as revistas, os profissionais estão cada vez mais interessados em todos os aspectos das geotecnologias e, por fim, a periodicidade bimestral sempre foi solicitada nas pesquisas online que já realizamos.

Ou seja, o caminho natural da nova revista MundoGEO sempre foi este: uma publicação com maior número de páginas, que chegue com maior frequência para os assinantes – com assuntos mais “frescos” – e que aborde todas as formas de coleta, integração, análise e compartilhamento de geoinformação.

As matérias de capa das edições 64 e 35 da InfoGEO e InfoGNSS, respectivamente, já mostravam esta tendência: “as áreas de topografia/agrimensura e geoprocessamento/sensoriamento remoto tendem a estarem cada vez mais próximas. Em um futuro não muito distante, não haverá mais barreiras entre estes dois ‘mundos’, que antes eram tão diferentes e agora estão cada vez mais iguais. Tanto os profissionais como as empresas vão atuar nesta grande e vigorosa indústria da informação geoespacial: a geoinformação”.

Bem vindo à nova revista MundoGEO!

IDE na América Latina e Caribe

Em resposta à crescente necessidade de informações geoespaciais precisas para o desenvolvimento nacional, países de todo o mundo estão construindo uma sólida base de Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE).

Na América Latina e Caribe, e em especial no Brasil, as IDEs estão em pleno desenvolvimento, sendo que alguns países já se encontram em estágio avançado, outros ainda estão no início, porém todos compartilham necessidades, recursos e objetivos muito semelhantes. As iniciativas de IDE com maior êxito contam com um modelo conceitual que permite uma visão holística que facilite sua implementação.

Veja, na matéria de capa, as principais iniciativas de implantação de IDE na América Latina e Caribe, o status de cada país e como isso vai alterar o cotidiano dos produtores e usuários de informação geoespacial.

Eduardo Freitas
Engenheiro cartógrafo, técnico em edificações e mestrando em C&SIG
Editor da revista InfoGEO
eduardo@mundogeo.com