GeotecnologiasO Ibama passa a contar, a partir de agora, com uma inovadora ferramenta de computação para a avaliação de risco ambiental (ARA) como requisito para o registro e uso de agrotóxicos no Brasil.

Resultado de um projeto de pesquisa da Embrapa, o ARAquá foi desenvolvido com a participação de colaboradores da Faculdade de Tecnologia (FATEC) e da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Botucatu (SP). O ARAquá permite a simulação da contaminação de águas superficiais e subterrâneas, por meio de modelos matemáticos. O programa está disponível para download aqui.

A aplicação de uma ferramenta informatizada permite a integridade dos dados e velocidade no processamento. O ARAquá é baseado em conhecimento técnico-científico e propiciará ao Ibama mais agilidade e segurança nos processos de avaliação ambiental e registro de agrotóxicos para utilização no território nacional, resguardada a proteção do meio ambiente.

Evolução

A Embrapa continua trabalhando no desenvolvimento do ARAquá. Um projeto da Embrapa Gestão Territorial (Campinas, SP) busca a evolução do software, chegando a uma nova versão, que se chamará ARAquáGeo. O objetivo é tornar o aplicativo capaz de manipular dados georreferenciados e interpolá-los com ferramentas de geoestatística e sistemas de informação geográfica (SIG).

De acordo com a equipe da Embrapa Gestão Territorial, um avanço significativo no ARAquáGeo é que ele permitirá a espacialização, visualização e análise de mapas temáticos contendo as estimativas de contaminação de águas subterrâneas e superficiais, permitindo a gestão territorial de recursos hídricos, que são estratégicos para o Brasil.

Mais informações sobre os procedimentos de avaliação de risco ambiental de agrotóxicos podem ser obtidas aqui.

Fonte: Embrapa gestão Territorial. Texto de Claudio Aparecido Spadotto


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