A Agência Espacial Europeia (ESA em inglês) anunciou nesta semana que o próximo satélite Galileo encontra-se atualmente em produção, e asas solares estão sendo implementadas. O par de asas de 1 x 5 m, que transporta mais de 2.500 células solares, fornecerá a força necessária para o satélite trabalhar por 12 anos.

Sua plataforma de contrapeso suporta toda a estrutura, caso contrário, suas frágeis asas dobráveis seriam desintegradas sob a força da gravidade da Terra. Com os quatro primeiros satélites Galileo já em órbita, este é o primeiro da próxima fase do sistema de posicionamento e navegação europeu.

Estes novos satélites, em desenvolvimento atualmente, fazem parte da da fase de Capacidade Operacional Plena (FOC em inglês) e fornecem os mesmos serviços operacionais como os seus antecessores, da fase IOV, porém eles são construídos por uma nova equipe industrial, a OHB, da Alemanha.

Este é apenas o primeiro dos 22 satélites que serão produzidos pela OHB. Ele chegou no centro de pesquisa ESTEC para passar por rigorosos testes e simulações de lançamento e de condições espaciais. Para garantir a eficácia do satélite, o primeiro teste realizado foi de compatibilidade do sistema, para confirmar se o satélite conectava-se com os Centros de Controle do Galileo na Alemanha e na Itália, e com os receptores dos usuários, simulando as condições se o satélite já estivesse em órbita.

De acordo com a Agência, os futuros satélites terão suas asas montadas pela OHB antes de chegar no Centro de testes da ESTEC, e que este primeiro satélite ofereceu uma oportunidade para os engenheiros espaciais holandeses treinarem sua equipe.

“Os 22 satélites Galileo da fase FOC estão sendo produzidos e testados em larga escala, caracterizando uma nova forma de trabalho para a ESA”, explicou Jean-Claude Chiarini, encarregado dos satélites FOC da ESA.

Asas solares sendo implementadas

Após a validação deste satélite, o próximo deve chegar no início de agosto para a realização de novos testes.

Fonte: Agência Espacial Europeia