Por Eduardo de Rezende Francisco

 

Escrevo nesta edição da revista MundoGEO para contar-lhes sobre um projeto que desenvolvi em conjunto com meu colega de Wesley Mendes-Da-Silva da FGV-EAESP, nosso aluno Bruno S. Conte e os pesquisadores Cristina Chaves Gattaz e Luciano Rossoni, o qual envolve a inteligência geográfica em um contexto pouco usual: o crowfunding.

A indústria financeira, em especial as plataformas e mecanismos de investimento, vem sofrendo um momento de reconstrução perante a sociedade. Investimentos tradicionais, de caráter produtivo, passam a conviver cada vez mais com Private Equity e Venture Capital e, mais recentemente, com o crowdfunding, uma das mais relevantes inovações de financiamento que beneficia diferentes tipos de negócio, como agribusiness, projetos sociais, esportivos e de inovação tecnológica e, em especial, a produção cultural.

O crowdfunding significa acessar um ilimitado conjunto de pessoas geograficamente dispersas com a intenção de captar pequenas quantias de dinheiro, com o intuito de financiar um projeto ou um empreendimento. Doação, crédito (com taxa de retorno), recompensa financeira ou até o equity crowdfunding (parcela da empresa financiada) são os modelos atualmente empregados. Crowdfunding é normalmente viabilizado através da internet, pelo emprego da mídia para comunicação social e das redes de colaboração.

E a geografia nessa história toda? A dispersão geográfica é uma das características mais presentes em operações de crowdfunding, em consequência das possibilidades oferecidas pela internet.

Para continuar lendo  Acesse na íntegra o artigo “A Geografia do Crowdfunding” disponível na revista MundoGEO 77, que ser acessada gratuitamente no Portal MundoGEO.