Embrapa usa análises geoespaciais para caracterizar região da Matopiba
Mesorregiões que integram o Matopiba

A região do Matopiba vem chamando atenção pelo crescimento em uma das mais promissoras fronteiras agrícolas do país. Estendendo-se pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a região compreende um total de 10 milhões de hectares, sendo vista, pelo Presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, como uma área dinâmica e complexa, cuja produção agrícola será fator de segurança alimentar para o Nordeste.

No entanto, ainda há muito que se fazer pela região, a fim de garantir uma agricultura moderna e sustentável. Tendo isto em mente, a Embrapa estruturou um projeto especial, cujo objetivo é traçar estratégias para o aumento da produtividade, competitividade e sustentabilidade de sistemas de produção agropecuária do Matopiba.

Como integrante do projeto, a Embrapa Gestão Territorial vem conduzindo atividades voltadas para a compreensão da região e publicou no início deste semestre seu primeiro resultado: a caracterização da região do Matopiba. Neste trabalho, citado recentemente na matéria de capa da revista A Granja, foram identificados os municípios do Matopiba com grande produção de soja, milho e algodão e, para estes, levantou-se as características predominantes em relação a: bioma; clima; relevo; e solos.

Em continuidade, o próximo passo de atuação, segundo o coordenador das ações da Unidade no projeto especial e supervisor do Núcleo de Atividades Técnicas (NAT), Rafael Mingoti, é realizar novas análises geoespaciais e estudos, em base territorial, sobre a vulnerabilidade dos aquíferos da região.

Ele comenta que a linha de atuação da Embrapa Gestão Territorial no Matopiba está voltada a gerar informações para o uso sustentável dos recursos naturais e o planejamento territorial da região, frisando que, para isso, é fundamental a parceria com outras Unidades e instituições, de modo a aproveitar todos os esforços.

A matéria da revista A Granja pode ser acessada aqui.

Fonte: Embrapa Gestão Territorial – por Daniela Maciel