Durante o trimestre de maio, junho e julho, os alertas de alteração na cobertura florestal por corte raso e degradação na Amazônia somaram 2.356 km². Deste total, estima-se que 1.824 km² são de áreas de desmatamento por corte raso e 469 km² correspondem à degradação florestal, além de 63 km2 de desmatamentos não confirmados, conforme registro do DETER, o Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Baseado em dados de satélites de resolução moderada (250 m), o DETER é uma ferramenta de suporte à fiscalização de desmatamento e demais alterações na cobertura florestal ilegais, prioritariamente orientado para as necessidades do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). As imagens são analisadas e em prazo de até cinco dias após a passagem do satélite mapas de Alertas de alteração na cobertura florestal são enviados ao IBAMA. Os alertas podem se referir indistintamente ao desmatamento propriamente dito, quando há a remoção drástica da cobertura florestal por corte raso, e também a eventos de degradação florestal, que podem ser exploração madeireira por corte seletivo, preparação da área para o corte raso, localmente denominada brocagem, ou cicatrizes de incêndio florestal.

Os resultados do DETER devem ser analisados em conjunto com as informações sobre a cobertura de nuvens, que afeta a observação por satélites. As áreas em rosa dos mapas a seguir correspondem aos locais que estiveram encobertos no período. Nos mesmos mapas, os pontos amarelos mostram a localização dos Alertas emitidos pelo DETER.

Mapa de alertas de maio, mês em que a cobertura de nuvens impediu a observação de 52% da Amazônia

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