Quando trabalhei no projeto Básico de Engenharia de Canoas I e II em uma empresa de consultoria chamada ENGEVIX  foi gratificante entender como funciona uma Usina Hidrelétrica, podemos trabalhar com geoprocessamento e não conhecer nada sobre o fim que está sendo realizado. 

Quando fazemos mapas, classificações de Imagens e Sistemas de Informação Geográfica será que não precisamos entender nada do funcionamento da Usina? De que partes compõem, quais os mecanismos de segurança, vertedouro, casa de força, tomada dágua,ensecadeira,etc…
 
Sempre que faço um trabalho gosto de saber a “historinha” que está por traz daquilo, se não passaremos a idéia de  que apenas apertamos os botões do teclado do computador, devemos sempre que possível agregar informações. Diagnosticar o problema e ajudar a conceber uma solução depende do acumulo de informações e experiências que se vai adquirindo pelo tempo.
 
A primeira Usina Hidrelétrica que conheci foi UHE FUNIL (FURNAS) que fica próximo a Resende-RJ, lá existe uma visita guiada para atender as pessoas que se interessam em conhecer o seu funcionamento, FUNIL é especial, pois tem um formato meio parabólico, junto a revegetação realizada pelo Departamento Engenharia Ambiental de FURNAS que tem um viveiro de mudas na usina, formam um ambiente harmonioso e bonito de se ver.
 
O lago da UHE FUNIL tem deplecionamentos enormes que facilitam processos erosivos, deplecionamento seria o desnível de enchimento e esvaziamento do reservatório, que acontece todo ano devido a época de chuvas e a época de seca(que não chove), sendo necessário esse trabalho de revegetação das margens do reservatório para conter o desbarranco das margens.
 
FUNIL é escolhida pelo IBGE como área de estudo no BRASIL, por isso encontramos cartas do mapeamento sistemático na escala 1:25.0000 nesta região, junto ao IBGE foi realizado uma das primeiras aquisições e estudo de imagens IKONOS no BRASIL nesta represa, o que originou a apresentação do nosso trabalho de Avaliação da capacidade de Discriminação de alvos naturais e artificiais para imagens IKONOS em 2001 no Congresso Brasileiro de Cartografia em Porto Alegre. 
  
UHE FUNIL como UHE CANOAS I e II me ajudaram a conhecer o funcionamento de uma Usina e poder conceber um olhar mais crítico sobre o impacto destas usinas no meu trabalho de geoprocessamento.
 
Você acha importante conhecer o motivador do trabalho que realizamos?
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Para saber + :
 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
www.ibge.gov.br
UHE FUNIL – FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.
www.furnas.com.br
UHE CANOAS I
www.duke-energy.com.br/usinas/uhe_canoas_I.asp
UHE CANOAS II
www.duke-energy.com.br/usinas/uhe_canoas_II.asp
Congresso Brasileiro de Cartografia
www.cartografia.org.br
Engevix Engenharia S.A.
www.engevix.com.br