That’s great! It starts with an earthquake, birds and snakes, an aeroplane, Lenny Bruce is not afraid. Eye of a hurricane, listen to yourself churn… e por aí vai. O mundo – como o conhecemos – está prestes a acabar. E isso é bom…

O parágrafo acima é o início da música It’s the End of the World as We Know It (And I Feel Fine), do R.E.M. que diz mais ou menos o seguinte: “é o fim do mundo como o conhecemos (e eu me sinto bem)”.

A canção é de 1987 (!), mas em tempos de drones, realidade virtual e inteligência artificial, está a cada dia mais atual.

Recentemente, no dia 31 de outubro de 2016 estive no lançamento do livro “Incansáveis”, do autor Maurício Benvenuti, que vive no Vale do Silício há 2 anos e contou várias histórias de tecnologias disruptivas que estão destruindo modelos de negócios obsoletos (ou “sedentários”, como ele comenta no livro).

Muitas das previsões que ele mostrou – e que agora estão se confirmando – eu já vinha abordando em algumas palestras sobre tendências das Geotecnologias: drones, veículos autônomos, impressão 3D, internet das coisas…

O que há pouco tempo parecia ficção científica, já está acontecendo!

Veja como exemplo o que aconteceu semana passada, que foi tratado como um mega-evento: um caminhão, nos EUA, fez a primeira entrega de cervejas de modo totalmente autônomo!

A empresa de veículos autônomos Otto – comprada recentemente pela Uber – deslocou um caminhão por 120 milhas sem ninguém na direção. Um motorista profissional estava presente só para monitorar a viagem, como você pode conferir neste vídeo:

Coincidentemente, alguns destes assuntos foram abordados no meu editorial da última edição (88) da revista MundoGEO – que já chegou para os assinantes -, o qual registro a seguir na íntegra:

“O fim do mundo está próximo!

Sim, você leu direito. O mundo – como o conhecemos hoje – está prestes a acabar. E isso é bom…

Que a tecnologia está avançando rapidamente, não é novidade para ninguém. Porém, a velocidade com que a tecnologia avança está acelerando cada vez dia após dia. Percebe a diferença? Ou seja, além de nos acostumarmos com mudanças, temos que nos adaptar a elas de forma cada vez mais rápida, ou então ficaremos para trás.

Vamos usar como exemplo o setor de Geotecnologia e Drones. Faz uns sete anos que começamos a falar sobre Drones na revista MundoGEO, quando se falava somente de asa fixa e havia uns poucos modelos no mercado. Uns dois anos depois, o assunto entrou em nosso evento MundoGEO#Connect como um seminário a parte, e também criamos uma seção no portal MundoGEO sobre o assunto, mas as fontes de dados eram poucas e as novidades esparsas.

Fazendo um corte rápido para os dias de hoje, agora os Drones têm uma revista e evento próprios (DroneShow), aplicações inovadoras surgem todo dia, e temos que “correr atrás do prejuízo” para não perdermos nada que acontece neste setor. Além disso, grandes empresas como a PwC já estão mapeando este mercado, e grandes marcas como GoPro estão entrando com força total.

Este é somente um exemplo entre vários de intenso avanço tecnológico, como GNSS, Sensoriamento Remoto, GIS… Temos outros de áreas que nem eram citadas há alguns anos – a não ser entre pesquisadores – que são o Big Data, Smart Cities, veículos autônomos… Eu mesmo tenho uma palestra “pronta” na qual abordo o estado-da-arte em Geotecnologias e as tendências que vêm por aí, que se eu não atualizar a cada seis meses, já fica “velha”.

Hoje, o que eu considero como “tendência” para as Geotecnologias é, na verdade, a integração de várias tecnologias que já são realidade, hoje, mas que vão revolucionar nossa forma de trabalho nos próximos anos. Junte a popularização da internet das coisas, impressão 3D, realidade aumentada, e teremos um adorável mundo novo pela frente…

Para quem ficar parado no tempo, este novo mundo será algo tão assustador quanto o uber é para os taxistas. Novos modelos de negócios e formas de trabalho estão surgindo para quem estiver disposto a pagar o preço e aproveitar estas novas oportunidades. Você vai pagar este preço?

Gostaria muito de saber sua opinião sobre tudo isso. Envie para eduardo@geoeduc.com que eu vou ler e responder todos os comentários, além de registrar alguns na próxima edição da revista.

Vejo você do outro lado…”

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Publicado originalmente no Blog GEOeduc