O maior desafio ao empreender no setor de geo e drones é o medo, segundo enquete que fizemos.

Receio do desconhecido, desaprovação da família ou amigos, insegurança quanto a economia…

Tudo isso pode ser resumido numa palavra: medo!

E aqui não falamos só de empresários, pois quem é intra-empreendedor também fica com apreensão diante dos rumos do mercado, automatização de processos, mudanças na legislação…

Por isso, trouxemos aqui 3 Regras de Ouro pra você superar o medo e evoluir no mercado de Geotecnologia & Drones:

Regra #1 – Atualização profissional constante, ou seja, não parar nunca de estudar, participar em cursos e eventos da área, ‘devorar’ livros, vídeos, podcasts…

Regra #2 – Networking, que é uma palavra ‘chique’ pra criar, aumentar e cultivar uma rede de contatos abrangente, de várias áreas, não somente de geo e drones.

Regra #3 – Oportunidades de negócios, que significa ficar de olho em espaços que talvez não sejam tão óbvios, mas que podem ser uma chance pra trabalhar e/ou empreender.

Nós estamos aqui pra te ajudar!

Na MundoGEO temos várias seções que podem te ajudar, como a agenda de webinars, o banco de vagas e o guia de empresas.

Números atualizados do mercado de Geo

Não existem muitos estudos específicos sobre ‘Geociências’ e/ou ‘Geotecnologia’ no mundo. O que há são pesquisas sobre quanto vai faturar o setor de GIS, Aerofotogrametria, Observação da Terra, Agricultura de Precisão, entre outros.

Um dos mais recentes foi realizado em 2013 pela Oxera para a Google, na qual colocava sobre o ‘guarda-chuva’ Geoserviços tudo que é relacionado a geo, desde navegadores até imagens de satélites.

Segundo aquele estudo, a receita anual do mercado de Geo estaria entre 150 e 270 bilhões de dólares, muito maior do que a indústria de games e praticamente um terço da indústria aeroespacial.

Um estudo de 2017 da Geospatial World joga um pouco de luz sobre o mercado geoespacial, com alguns números atualizados. Segundo o estudo, o valor econômico de todo o setor seria de mais de 500 bilhões de dólares, sendo os principais stakeholders os desenvolvedores de tecnologia, os provedores de dados geoespaciais, os desenvolvedores de aplicações, os pesquisadores e educadores, os formuladores de políticas públicas e, finalmente, os usuários.

A realidade no setor mostra que as rápidas mudanças nas Geotecnologias estão levando a ciclos cada vez mais rápidos de inovação, gerando também incertezas quanto ao futuro.

Especificamente no setor de GIS, o estudo prevê que deverá chegar a 14,62 bilhões de dólares em 2020 frente a 7,61 no ano passado, o que representa crescimento de 11,4% ao ano.

Já no setor de GNSS eram 3,6 bilhões de equipamentos em 2014 e a expectativa é que este número chegue a 7 bilhões em 2019, ultrapassando em breve o número de um receptor por habitante no planeta. No mercado de escaneamento 3D, a previsão e de passar de 3,41 bilhões de dólares em 2015 para 5,9 bilhões em 2022, com taxa de 9,6% de crescimento o ano.

Especificamente no setor de Drones, talvez por ser uma área nova e que carece de números para embasar a tomada de decisão dos empreendedores, conta com mais de 50 estudos com previsões para os próximos anos.

As notícias são boas, pois algumas tecnologias estão direcionando o setor de Geo para que esteja mais alinhado à Indústria 4.0. São elas a computação em nuvem, a internet das coisas, o big data e a automação. As tecnologias inovadores que devem se beneficiar das Geotecnologias nos próximos anos são os carros autônomos, dispositivos ‘vestíveis’, impressão 3D, micro-satélites, games, realidade virtual e aumentada, entre outras…

O futuro dos eventos de Geo & Drones será virtual?

Se há alguns anos existia um certo questionamento se estávamos nos aproximando do fim das interações “face-to-face” em eventos, a demanda atual por conexões cada vez mais pessoais só cresce.

Segundo uma pesquisa publicada em 2017 pela Certain, 41% dos profissionais consideram eventos como a tática de marketing mais efetiva. Além disso, 69% afirmam que pretendem aumentar o investimento de seus orçamentos de marketing através da participação em eventos.

Hoje, com as tecnologias da informação e comunicação, é cada vez mais fácil organizar uma reunião virtual, webinar, com a opção de interações entre as pessoas por vídeo, áudio, chat. Além disso, apps e redes sociais colocam profissionais de uma área cada vez mais próximos, mesmo estando distantes entre si fisicamente.

Em um post do Event Manager Blog é traçado um paralelo entre o declínio do varejo e a ascensão dos eventos nos últimos anos. E um dos motivos para a queda das redes varejistas estaria relacionado ao perfil das novas gerações, já que 75% das pessoas com menos de 35 anos estão mais dispostos a pagar por uma experiência do que por um produto.

Nos Estados Unidos, eventos geram um PIB de 115 bilhões de dólares e empregam mais de 1,7 milhão de pessoas. No Brasil, não existem estudos recentes de quanto é o total de faturamento do mercado de eventos. Um estudo realizado com mais de 2,7 mil empresas do setor, pelo Sebrae em conjunto com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), aponta que o setor movimentou 209,2 bilhões de reais em 2013.

No setor de geotecnologia e drones, o mercado, que vinha num movimento crescente na primeira metade desta década, passou por uma retração em 2015 e 2016, se estabilizou em 2017 e dá sinais de expansão este ano e no próximo. Um sinal de retomada foi o sucesso dos eventos MundoGEO#Connect e DroneShow 2018, que aconteceram em maio passado na capital paulista:

Não sei pra você, mas no meu caso, a participação em eventos presenciais na área de Geotecnologia e Drones fez toda a diferença para minha atualização profissional, networking e identificação de oportunidades. Apesar de toda a tecnologia digital de hoje, nada substitui – ainda – o contato pessoal.

Imagem: Pixabay