Um Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) é composto de uma série de informações detalhadas como mapas, gráficos e imagens de satélite. Esses dados permitem, por exemplo, delimitar áreas a serem protegidas e promover o uso sustentável e econômico da floresta e seus recursos naturais.

Com tantas virtudes, tornou-se uma unanimidade e é invariavelmente citado por empresários, pesquisadores, políticos e ambientalistas. Em razão disso, a importância do zoneamento federal não pode ser minimizada e enquanto o governo federal elabora suas diretrizes, alguns Estados da Amazônia Legal já tomaram a iniciativa de fazer seus próprios ZEEs. Dois deles – Acre e Maranhão – com maior sucesso.

Dos nove Estados da região, apenas Pará, Amazonas e Roraima não fizeram nada. É um dado positivo, mas que pode gerar inconsistência de dados sem o ZEE federal. Não faltam exemplos: os rios da região amazônica formam uma única e enorme bacia, sendo impossível garantir a sua proteção sem um enfoque global.

Espécies animais e vegetais não respeitam os limites dos Estados. Parques, reservas e florestas nacionais só podem ser efetivas se coordenadas no nível federal, já que compõem um mosaico com as unidades de conservação estaduais e municipais.