O programa de geoprocessamento que vai fazer o mapeamento do crime no Paraná entra em operação no dia 1º de julho em cerca de 35 cidades do Estado com população maior que 40 mil habitantes. Durante a reunião da Operação Mãos Limpas, realizada em março, o advogado Marcelo Jugend, assessor da Secretaria da Segurança Pública, fez a apresentação do cronograma para implantação do programa. Segundo Jungend, todos os sub-projetos vinculados ao programa de geoprocessamento, onde se inclui o Boletim de Ocorrência (B.O.) Unificado, devem ser conectados até o dia 30 de junho. Na reunião, os diretores da Consultoria Ipsons Opinion, de São Paulo, contratada para auxiliar na elaboração do boletim unificado, fez a exposição de como esse novo instrumento deve funcionar. Segundo Jugend, de acordo com o cronograma estabelecido, o programa inicia a fase de licitação dos equipamentos necessários como software e serviço de geocodificação de ruas e cidades. Como está havendo intensa colaboração por parte da Paraná Cidade e Copel na codificação das ruas, Jugend acredita que a implantação do programa vai custar de R$ 700 mil a R$ 800 mil. Paralelamente à licitação, a Secretaria da Segurança Pública inicia a fase de treinamento de aproximadamente 900 policiais civis e militares, que agirão como agentes multiplicadores nas cidades de origem. Com o geoprocessamento e a utilização do boletim de ocorrência unificado será possível estabelecer o mapeamento do crime para que o governo possa adotar políticas sociais preventivas nos locais de maior concentração de práticas criminosas. Também a polícia pode agir de forma preventiva para evitar a ocorrência de atos criminosos.

Marcelo Jugend, da Secretaria da Segurança Pública, apresenta o cronograma de implantação do geoprocessamento