A Informação Geográfica e a indústria estão passando por mudanças radicais.  O SIG evoluiu junto com as mudanças no mundo da informática e saiu de ambientes UNIX para o Desktop, depois para WebSIG e agora já falamos em Computação nas Nuvens, Realidade Aumentada, Cartografia produzida com ajuda de milhares de anónimos (veja o sucesso do OpenStreetMap).

Como será a indústria geoespacial daqui a 5 anos?

Essa é uma pergunta que deve ser feita e respondida por governos, industria e também pelas organizações de profissionais dá área GEO,  também nós profissionais desse setor temos que estar atentos às mudanças, pois somos afetados diretamente por isso tudo, do ponto de vista da empregabilidade e capacitação.

Certamente daqui a 5 anos as coisas vão ser bem diferentes, talvez os players que hoje são responsáveis por  produzir informação geográfica, software e equipamentos localização, no futuro não sejam os mesmos. O surgimento de novos satélites e  respectivas políticas de distribuição, novas formas de coleta de dados e também a própria evolução da internet como ferramenta de compartilhamento de dados, serão responsáveis por influênciar essas mudanças.

No Reino Unido, a Associação para a Informação Geográfica – AGI, tenta encontrar respostas para esse futuro, e numa iniciativa importantissima publicou um extenso estudo acerca do mercado geoespacial em 2015.

Mais do que um exercício de adivinhação a AGI convidou diversos formadores de opinião da industria geoespacial para contribuir com artigos na área em que são experts, abrangendo, dados e tecnologia, mercados verticais e estratégias no setor político.

Você pode ler o resumo (4Mb pdf), bem como 10 artigos sobre política, 13 trabalhos sobre os mercados e 12 artigos  acerca dos dados e tecnologia.

E como será o mercado geoespacial no Brasil daqui a 5 anos? Estamos preparados para tanta mudanças? Nossas empresas estão atentas aos movimentos dos mercados globais? As políticas governamentais vão acompanhar a tendência geral?

Deixo o desafio de pensarmos no assunto. E quem sabe um estímulo para a produção de um estudo na mesma linha.