Depois de terem lançado os Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica do Rio de Janeiro e Paraná, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentaram nesta semana o de Santa Catarina.

No próximo mês estarão concluídos os levantamentos do Rio Grande do Sul, São Paulo e Espírito Santo e, ano que vem, os de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás. A conclusão dos mapas dos nove estados fecha os levantamentos do período 1995-2000, continuação de um trabalho iniciado em 1990, quando a Fundação e o Inpe lançaram a primeira edição.

A diferença dos mapas iniciais para os de agora é que a dinâmica do bioma vem sendo acompanhada cada vez mais de perto. As imagens captadas por satélite estão cada vez mais permitindo um detalhamento maior da situação.

O trabalho de mapeamento e monitoramento, por meio da interpretação de imagens de satélite, mostra a degradação e regeneração das formações florestais, entre 1995 e 2000. Dos 1,3 milhão de km² de Mata Atlântica que existiam no país, restaram apenas 7% deste total, em 10 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará, Goiás e Mato Grosso do Sul.