O Parque Nacional da Tijuca, maior floresta urbana do mundo, deve ganhar mais 900 mil metros quadrados. Imagens de satélite e a cartografia digital foram usadas por biólogos, engenheiros florestais e arquitetos do Ibama e do Instituto Pereira Passos, que passaram quatro meses estudando a fauna e a flora das áreas.

O estudo foi entregue nesta semana ao Ibama em Brasília e ao Ministério do Meio Ambiente. As áreas escolhidas, ao redor da reserva, ficaram de fora do decreto de criação do parque em 1961, mas são formadas por matas saudáveis, intocadas e de grande representatividade da biodiversidade local.

Três áreas foram aprovadas e passarão a fazer parte do Parque da Tijuca: a área do Thedim e Três Rios, em Jacarepaguá; a Vila Rica, no Andaraí; e a Cova da Onça, no Alto da Boa Vista. Muitos trechos não puderam ser integrados devido à ação do homem.

A área em Jacarepaguá poderia ter sido ampliada com a Floresta dos Pretos Forros, mas foi descartada por causa de uma estrada que corta a mata. Em áreas ocupadas, em vez de incorporá-las ao parque, a prefeitura e entidades ambientais fazem um trabalho com a comunidade para preservar o que ainda resta.