A Agência Nacional de Águas (ANA) está desenvolvendo o Atlas da oferta e demanda de água em todo o semi-árido nordestino.

O mapeamento vai relacionar a capacidade atual de oferta de água bruta existente nos diferentes mananciais, a produção de água tratada e as necessidades e condições de suprimento das demandas futuras a curto, médio e longo prazos. O projeto, que servirá como alternativa para equacionar o problema de abastecimento para as populações rurais e urbanas, tem como objetivo assegurar a oferta de água em municípios com menos de 5.000 habitantes, com até 25.000 habitantes e para as cidades com mais de 100.000 habitantes.

A área escolhida para o Atlas envolve nove estados da região Nordeste e inclui também alguns municípios de Minas Gerais que integram as bacias do São Francisco, Pardo e Jequitinhonha. Segundo o diretor-presidente da ANA, Jerson Kelman, a idéia é levar as obras prioritárias ao reconhecimento dos parlamentares, a fim de orientar as emendas ao próximo Orçamento Geral de União.

Tais obras representam enormes benefícios para a população rural dispersa, em especial para as mulheres e crianças, que são as que mais sofrem com a seca, já que se ocupam do transporte de água por longas distâncias.

As informações são da Agência Brasil.