O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) conta, hoje, com uma demanda maior do que a capacidade de resposta. Essa foi a conclusão apresentada na tarde de segunda-feira (6/2) por Celso Lacerda, presidente da autarquia, aos participantes do Fórum Nacional de Planejamento e Gestão do Incra.

O evento, que reune servidores de todo o País – entre superintendentes, diretores e chefes de divisão do Incra –, acontece durante esta semana em Brasília (DF) com o objetivo de discutir ações estratégicas e operacionais para o órgão.

Diagnóstico

Lacerda levou ao conhecimento dos cerca de 300 participantes um diagnóstico completo do órgão. O documento mostra um cenário no qual é evidenciada a necessidade de mudanças, não apenas na estrutura e na forma de condução das ações, como nas questões orçamentárias e atribuições que lhe competem, a fim de aprimorar a atuação do órgão, que tem presença efetiva, por meio dos projetos de assentamento, em mais de 10% do território nacional.

“É preciso tirar algumas atribuições do Incra que não sejam estratégicas”, afirmou Lacerda, ao enumerar o conjunto de ações de responsabilidade da autarqui. Ele citou, por exemplo, que a garantia de água e habitação aos assentados precisa ser resolvida por outras esferas governamentais.

Raio X

O documento com o “raio x” do órgão foi entregue, em 2011, à Presidência da República, que junto recebeu um relatório, também mostrado no Fórum, indicando a capacidade de realizações da autarquia em dois cenários: se for mantido o modelo atual e caso sejam cumpridas condições que viabilizem o aprimoramento do trabalho do Incra.

Fonte: Incra