O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, lançou na última sexta-feira (7/12) o Atlas Eólico do Estado de São Paulo. De acordo com o governador, o documento “mostra a força de São Paulo por terra, mar e ar”. A secretaria de energia mapeou a potencialidade do estado para a produção de energia elétrica a partir do vento.

Energia eólicaO Atlas Eólico identificou em São Paulo um potencial em geração de energia limpa e renovável suficiente para atender a 5 milhões de residências durante um ano. “Com ventos de 6,5 metros por segundo, nós teremos uma capacidade de 13000 GWh por ano”, disse Alckmin.

As cidades com maior potencial de geração da energia pelo vento são Campinas, Bauru e Sorocaba. O governador ressaltou a importância para a economia, tendo em vista o grande mercado consumidor que os municípios abrigam.

Alckmin ainda aproveitou o lançamento do altas, que servirá como um mapa para o desenvolvimento de futuros projetos de geração eólica em São Paulo, para anunciar a prorrogação do prazo de isenção de 100% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços (ICMS) para indústria eólica local, que antes terminaria em 2015 e, após o anúncio desta sexta-feira, será estendido até 2020.

O secretario de Energia, José Aníbal, enfatizou os benefícios do setor energético. “São Paulo é produtor de 70% dos equipamentos para geração eólica, o que vai nos permitir um menor custo de implantação. A logística necessária será muito melhor”, afirmou.

São Paulo tem a maior matriz energética do Brasil, é uma das mais limpas do mundo, com 55% de participação das energias renováveis. Segundo Alckmin, a meta é que até 2020 aumente para 69%. O atlas visa estimular ainda mais a diversificação da matriz e aumentar a participação das fontes limpas, fortalecendo a segurança e a eficiência energética.