O IBGE disponibilizou recentemente no seu portal na internet a terceira edição do “Manual Técnico de Uso da Terra”, uma obra de referência para mapeamento da cobertura e uso da terra e para análises da dinâmica da ocupação e uso do território do Brasil, em escala exploratória. Esta nova edição oferece normas para a produção e armazenamento de informações em banco de dados, atendendo às necessidades de especificações técnicas exigidas pela Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – Inde, entre outras inovações. A publicação impressa com CD-ROM está sendo vendida na Loja Virtual do IBGE: http://loja.ibge.gov.br.

A terceira edição do “Manual Técnico de Uso da Terra” introduz inovações como a possibilidade de combinação em banco de dados de até três tipos dos usos até hoje identificados no país. O processamento destes dados gerou um sistema de classificação de uso da terra que permite que uma unidade de mapeamento seja descrita da mesma forma para qualquer ponto do Brasil. Este sistema permite selecionar a classe de interesse, segundo o nível de detalhamento de classe, subclasse ou unidade, seja para unidade da federação, região ou todo o país.

Outra inovação desta edição é a representação iconográfica das classes como forma de oferecer ao usuário retratos dos padrões de uso da terra. Também foram discriminados e detalhados todos os produtos relacionados a cada uma das tipologias de uso, em concordância com as terminologias utilizadas pelo IBGE para as áreas urbanas, para os produtos da extração vegetal, e na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). No que se refere aos produtos da mineração, foram utilizadas informações do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), e para os usos da água considerou-se a classificação da Agência Nacional de Águas (ANA) e aquelas estabelecidas pelas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 20/1986 e 357/2005.

A expectativa é que a concepção teórico-metodológica do manual e seus procedimentos operacionais contribuam para a produção de informações em âmbito nacional por qualquer usuário, permitindo identificar e normalizar seu mapeamento.

Fonte: IBGE