Fase de integração do SCD-2 com o foguete Pégasus, na base de Vendenberg, na Califórnia
Órbita situada a 750 km da superfície terrestre. 117 quilos. 1,05 m de altura. 1 m de diâmetro. Assim é o SCD-2, segundo satélite brasileiro de coleta de dados a entrar em órbita. Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o SCD-2 está em atividade desde o dia 22 de outubro, quando foi lançado do Kennedy Space Center, na Flórida. O satélite recebe das mais de 300 Plataformas de Coletas de Dados (PCDs) espalhadas pelo território brasileiro dados sobre meteorologia, clima, oceanografia, recursos hídricos, nível dos rios, velocidade e intensidade dos ventos entre outros. Esses dados, depois de transmitidos para a antena de Cuiabá (centro geodésico da América Latina), são pós-processados pelo INPE e repassados à comunidade. O SCD-2 faz 8 passagens diárias sobre o território sul-americano e brasileiro. O primeiro satélite de coleta de dados nacional, SCD-1, lançado em 1993, continua em órbita e em serviço.