Dá-se o nome de Metrologia Industrial ao conjunto de técnicas da área da metrologia aplicada as medições de características físicas e dimensionais dos materiais. Entre as áreas de aplicação dessa metrologia, destaca-se a Metrologia Dimensional, na qual insere-se a Topografia Industrial. Veja a seguir um esquema representativo das áreas de aplicação da Metrologia industrial.
A Topografia Industrial é uma componente da Metrologia Dimensional, que utiliza técnicas da topografia tradicional aplicadas ao desenvolvimento de obras de engenharia civil ou de construções mecânicas de alta precisão, as quais necessitam de equipamentos especiais e de cálculos topométricos avançados. Inserem-se nessa área, por exemplo, a construção de túneis, a auscultação de barragens, o monitoramento de deslocamento de taludes, a calibração de robôs, a construção de aeronaves ou de peças mecânicas de precisão, a montagem de máquinas e a montagem de linhas de produção e muitos outros.
Para alcançar o alto nível de precisão exigido, a Topografia Industrial baseia-se, atualmente, em sistemas de medições compostos por equipamentos especiais e programas aplicativos baseados, essencialmente, na determinação e análise de pontos no espaço (metrologia 3D).
No Brasil, embora essa área ainda seja pouco explorada, existem algumas empresas utilizando a Topografia Industrial. Entre elas, podemos citar a EMBRAER, algumas montadoras de veículos e empresas de mecânica pesada e a Companhia Vale do Rio Doce, para monitoramento de taludes em minas a céu aberto ou na construção de túneis em minas subterrâneas.
A Topografia Industrial é uma componente da Metrologia Dimensional, que utiliza técnicas da topografia tradicional aplicadas ao desenvolvimento de obras de engenharia civil ou de construções mecânicas de alta precisão, as quais necessitam de equipamentos especiais e de cálculos topométricos avançados. Inserem-se nessa área, por exemplo, a construção de túneis, a auscultação de barragens, o monitoramento de deslocamento de taludes, a calibração de robôs, a construção de aeronaves ou de peças mecânicas de precisão, a montagem de máquinas e a montagem de linhas de produção e muitos outros.
Para alcançar o alto nível de precisão exigido, a Topografia Industrial baseia-se, atualmente, em sistemas de medições compostos por equipamentos especiais e programas aplicativos baseados, essencialmente, na determinação e análise de pontos no espaço (metrologia 3D).
No Brasil, embora essa área ainda seja pouco explorada, existem algumas empresas utilizando a Topografia Industrial. Entre elas, podemos citar a EMBRAER, algumas montadoras de veículos e empresas de mecânica pesada e a Companhia Vale do Rio Doce, para monitoramento de taludes em minas a céu aberto ou na construção de túneis em minas subterrâneas.
Sistemas de Medições
Os sistemas de medições disponíveis no mercado são compostos, basicamente, dos seguintes componentes:
Sensores para a medição – Os sensores usados são equipamentos especiais, com programas internos específicos para a Topografia Industrial. São eles:
Programas Aplicativos – Os programas aplicativos são usados para a administração da base de dados dos pontos medidos e para a análise geométrica desses dados. Existem vários tipos de programas aplicativos, dependendo da aplicação a que eles se destinam. De maneira geral eles são:
Baseados em triangulações espaciais (através de Teodolitos), e/ou
Baseados em localização polar (através de Estações Totais), ou
Baseados em localização polar por Laser Tracker.
Baseados em localização através de imagens digitais.
Veja a figura a seguir.
Aplicações Usuais
Existe, logicamente, uma infinidade de aplicações para esses sistemas de medições. Entre elas podemos citar:
A. Determinação de formas e posições
B. Montagens de peças de grandes dimensões
C. Digitalização de peças
D. Medição de movimentos
Perspectivas
A Topografia Industrial tomou impulso nos últimos anos e o seu crescimento tem sido gigantesco. Depois do GPS é a área da topografia que mais cresceu. Isso deve-se em parte ao aparecimento de equipamentos de alta performance e, principalmente, devido a necessidade de aumentar a eficiência na produção em geral. Trata-se, evidentemente, de uma área bastante restrita, que exige equipamentos caros e técnicos especializados, mas que, no Brasil ainda é um campo virgem e com muitas oportunidades.
Irineu da Silva é engenheiro civil com PhD em fotogrametria pela Escola Politécnica Federal de Lausanne, Professor Doutor da Escola de Engenharia de São Carlos (ESC-USP) e gerente técnico da Leica Geosystems do Brasil. E-mail: leicabr@ibm.net