Devido a uma denúncia dos índios ashaninkas, que vivem na região do Alto Juruá, de que madeireiros peruanos estariam atuando em território brasileiro, no oeste do Acre, agentes da Polícia Federal sobrevoaram a região da floresta amazônica na fronteira com o Peru e encontraram cinco focos de desmatamento na área.
Mas como os aparelhos de GPS (Sistema de Posicionamento Global) usados nos dois helicópteros da Força Aérea Brasileira não têm precisão suficiente quando operados do ar, não foi possível determinar se a extração de madeira está ocorrendo em solo peruano ou na terra indígena Kampa do rio Amônia. Uma equipe do Exército poderá ser acionada, caso seja necessária nova demarcação da fronteira entre os dois países.
Segundo a Funai do Acre, apenas um marco é utilizado hoje como referência de divisa na região. As árvores mais procuradas são o cedro e o mogno.