O Cerrado e a Mata Atlântica, biomas considerados internacionalmente hot spots – de grande relevância biológica, porém com altos riscos de extinção de sua biodiversidade -, estão sendo mapeados pelo Departamento de Conservação de Ecossistemas do Ibama, em parceria com a Universidade de Brasília, o IBGE e a Embrapa. São 200 milhões de hectares de savana, que ocupa um quarto do território nacional e concentra a mais rica biodiversidade do mundo.
O presidente do Ibama, Hamilton Casara, informou que o órgão vem executando os mais modernos e abrangentes programas de gestão integrada, para que o Brasil atinja a meta internacional de ter 10% de áreas protegidas em todo o território nacional, referendada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo ministro Sarney Filho. O trabalho já foi concluído na Mata Atlântica, dividida em nove ecorregiões.
Todos os esforços do Ibama são para conservar os sete por cento remanescentes da floresta, distribuídos, principalmente, ao longo da costa brasileira, ressaltou o presidente do órgão.