A Petrobras ainda está monitorando o local do acidente com a plataforma P-36, que resultou no vazamento de óleo. No entanto, segundo a Petrobras, não há mancha de óleo visível. A área está sendo supervisionada por 12 embarcações e a empresa firmou convênios com universidades para uma avaliação ambiental do local.
O local do acidente foi sobrevoado e o satélite Radarsat-1 foi utilizado para acompanhar o deslocamento da mancha. A primeira imagem foi divulgada na sexta-feira (23) e mostrava uma mancha já em fase adiantada de dispersão. Seu deslocamento se dava em sentido paralelo à costa, com tendência a alto mar, sem qualquer possibilidade de vir a atingir o continente.
A próxima passagem do Radarsat-1 pelo local está prevista para hoje (29/03). Para prevenir que o vazamento chegue à costa, foram mobilizados 200 homens e 20 embarcações equipadas com 11.000 metros de barreiras de contenção, 21 unidades de recolhedores de óleo, 18 bombas de sucção e 40.000 litros de dispersante químico. No entanto, as condições do mar favoreceram a dispersão e evaporação do óleo. Nas partes menos concentradas da mancha foram utilizadas embarcações para sua dispersão mecânica.