Passada a fase de investir na recuperação dos asfaltos e na colocação de itens de segurança, as concessionárias de estradas começam a investir em telemática – termo usado para designar a tecnologia empregada no levantamento, processamento e transmissão das informações relacionadas ao tráfego.
A idéia é deixar as estadas mais "inteligentes" e seguras. Até agora, os consórcios investiram US$ 2,37 bilhões (ou R$ 4,63 bilhões), o que representa 28,7% do total de US$ 8,24 bilhões (ou R$ 16,12 bilhões) previstos nos contratos, recursos que a partir de agora devem ser empregados em tecnologia. Não são todas as rodovias que possuem veículos de socorro ou médicos em grande quantidade. No topo, com 40% das estradas mais inteligentes do Brasil, está o estado de São Paulo.
O cuidado com as rodovias brasileiras e inteligentes é tanto que Instituto de Pesquisas Rodoviárias do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) participa, desde 1996, do comitê C-16, da Associação Internacional Permanente de Congresso de Estradas (AIPCR). O objetivo do sistema inteligente é aumentar a mobilidade do tráfego. Com a ordenação do tráfego, pode ocorrer uma economia de 35% do investimento que seria preciso.