Seis empresas – Carbolyse, Ecosorb, Oceansat, TAG, Lubrizol e TSL – foram escolhidas para apresentação de propostas do Fundo de Petróleo. A previsão é de que 40 projetos sejam apresentados ao CTPetro. As empresas entram com 50 por cento (R$ 15,5 milhões) dos recursos.
De acordo com o presidente do Comitê de Coordenação do CTPetro, Antônio Sérgio Fragomeni, o resultado demonstra que o Fundo de Petróleo tem conseguido cumprir o objetivo de sintonizar a parte científica das universidades com a parte tecnológica das empresas, desenvolvendo a cooperação em vários projetos. O coordenador setorial do CTPetro, Rogério Amaury de Medeiros, acha que o novo modelo de participação é vantajoso em relação ao modelo tradicional.
Antes, explica, era o pesquisador que ia bater na porta das empresas, agora é a empresa que se apresenta para desenvolver determinado projeto com a universidade de sua escolha. O CTPetro foi o primeiro Fundo Setorial a ser criado, dos 10 já aprovados pelo governo.
O Fundo tem como objetivo financiar programas de amparo à pesquisa científica e tecnológica da indústria do Petróleo, de interesse das empresas do setor. O CTPetro tem disponibilizados R$ 151,1 milhões no orçamento deste ano.