O Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), a Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, assim como várias personalidades do setor de ciência e tecnologia, afirmam que os termos do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas assinado com os Estados Unidos são bons para o Brasil e poderiam ser aprovados pelo Congresso Nacional.
O acordo permitirá o uso comercial do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA), no Maranhão. Para os membros destas instituições, a não aprovação pelo Congresso Nacional do acordo de salvaguardas impedirá avanços mais rápidos no nosso programa aeroespacial, inviabilizando o Centro de Alcântara. Eles alegam que a Índia, em estágio semelhante ao do Brasil, investe US$ 300 milhões e é respeitada até pelos EUA como potência espacial.
A posição destas lideranças em favor do acordo e da exploração comercial de Alcântara foi publicada na edição de setembro da revista da Associação de Engenheiros do ITA. A revista traz ainda um artigo do presidente da Agência Espacial Brasileira, Gylvan Meira Filho.
Nele, seu autor diz que com o acordo o Brasil está prestes a atingir um objetivo de 20 anos: capacitar o Brasil a projetar e construir satélites artificiais, a projetar e construir veículos lançadores de satélites e instalar e operar um centro de lançamentos.