Está em andamento o Programa de Levantamentos Aerogeofísicos da Amazônia, que pretende mapear a geologia do território nacional.
O último levantamento data dos anos 70, com o Projeto Radam. Na época foram empregados satélites que permitiram um conhecimento apenas superficial da região, muito embora tenha significado um grande avanço. Desde então a Amazônia não mais sofreu qualquer intervenção de magnitude compatível com sua potencialidade mineral.
O levantamento aerogeofísico consiste na obtenção de medidas de propriedades físicas das rochas por meio de aviões especificamente equipados com sensores para tais medições, que voam a cerca de 100 metros de altura e 220 km por hora de velocidade. Com as tecnologias atuais, os levantamentos têm precisão espacial extremamente alta (usam sistemas de GPS diferencial), cobrem extensas áreas de forma muito rápida, fornecem dados de alta resolução e utilizam tecnologia digital.
Isso permite integração com outros tipos de informação, como imagens de satélite e dados de geologia, propiciando um entendimento melhor das feições geológicas no terreno e uma velocidade incomparavelmente maior na geração dos produtos geológicos.