O total de todos os tipos de multas aplicadas a criminosos ambientais do Mato Grosso, até setembro, representou R$ 30,6 milhões, segundo relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no estado.
Nos últimos três anos, os agressores, que até então poderiam ser classificados como sabotadores anônimos do futuro da floresta, foram surpreendidos pela tecnologia. Equipadas com fotos de satélites, mapas e com GPS (Global Position Sistem), equipes do Ibama checaram cada um dos pontos indicados pelas coordenadas geográficas e localizaram as áreas desmatadas.
O dinheiro dos autos de infrações é aplicado em programas ambientais, treinamento e reciclagem de funcionários do órgão. Os líderes do processo de devastação punidos este ano têm propriedades em 13 municípios, entre os quais Guarantã do Norte, Juína, Sinop, Barra do Garças e Brasnorte.
Em Mato Grosso do Sul, as queimadas este ano em propriedades rurais da região do Pantanal já representam R$ 18 milhões em multas aos produtores rurais, segundo a Federação da Agricultura do Estado (Famasul).