O inventário hidrelétrico de uma bacia hidrográfica levanta seu potencial para futuro aproveitamento em geração de energia. Para um inventário, é necessário fazer um levantamento cartográfico, estudos hidrológicos, levantamentos geológicos e geofísicos, estudos de pluviometria, avaliações de impacto ambiental, enfim, uma série de ações que vão apontar os locais onde se pode fazer barragens, os pontos de queda concentrada e as áreas a serem inundadas.
Com a crise de energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) retomou as pesquisas para avaliar o potencial de aproveitamento hidrelétrico do país. No final do ano passado, a agência licitou nove bacias hidrográficas, com uma potência de geração estimada em 3 mil MegaWatts, para a realização de estudos de inventário hidrelétrico.
As empresas Concremat Engenharia e Tecnologia S.A., Engevix Engenharia S/C Ltda., Leme Engenharia Ltda. e Engecorps – Corpo de Engenheiros Consultores S/C Ltda. venceram as licitações, iniciando os trabalhos, e já apresentarem os primeiros relatórios.
Os estudos, iniciados em janeiro, a um custo de cerca de R$ 8 milhões (valor estimado pelas empresas que venceram as licitações), vão apontar onde o Brasil pode investir em geração para aumentar a oferta de energia.