O U.S. Navy"s Office of Naval Research, órgão de pesquisas das forças armadas dos EUA, tem destinado US$ 150 mil anuais à Universidade de Columbia para o desenvolvimento da "augmented reality".
A "realidade ampliada" une as tecnologias GPS, de localização por satélite, Internet móvel e de alta velocidade e mini-câmeras digitais para criar um dispositivo capaz de funcionar como uma espécie de infravermelho high-tech. O sistema calcula a localização exata do soldado e seu campo de visão.
A partir destes dados, um programa cria novas imagens virtuais baseadas no que é possível o usuário enxergar. Com mais dados, ele tem mais recursos para tomar decisões que, em situações de perigo, podem significar risco de vida ou o fracasso de uma missão.
O órgão militar espera que esta nova tecnologia possibilite a criação de binóculos ligados a computadores portáteis que permitam aos militares em campo de batalha um deslocamento com maior segurança em qualquer tipo de território.
Mas, o sistema pode ser utilizado para vários fins. Dependendo do programa rodado no computador ao qual os binóculos com lentes de cristal líquido estão acoplados, bombeiros poderão localizar hidrantes em um prédio em chamas, por exemplo.