O Nordeste do Brasil pode fazer parte do sistema Proarco, programa de prevenção e combate a incêndios florestais na região da Amazônia que utiliza o monitoramento por satélite. Incêndios florestais nas regiões da Chapada Diamantina e no Parque do Descobrimento (região sul da Bahia) são dois dos maiores problemas ecológicos baianos. O Proarco foi criado há dois anos e, segundo o governo, reduziu em 90% o número de incêndios provocados por acidentes gerados pelo uso do fogo para preparar terras, em outras palavras, queimadas que fogem ao controle.
Para alcançar este índice, o programa utiliza informações em tempo real fornecidas por cinco satélites que sobrevoam a área da Amazônia legal e um grupamento especial com 500 bombeiros que dispõem de helicópteros e de apoio das Forças Armadas. A ampliação do Proarco depende apenas da obtenção de recursos, pois os mesmos satélites têm condições de fazer o monitoramento do Nordeste.
O anúncio da integração do Nordeste ao Proarco foi feito na quinta-feira (18/7) pelo coordenador nacional do programa, Rubens Vargas Filho, que participava, em Salvador, do Seminário Norte Nordeste de Defesa Civil.
