No Japão já é comum que um computador de bordo, que recebe dados em tempo real sobre as condições de tráfego, mostre em mapas digitais aos motoristas as vias com morosidade ou acidentes. No Brasil, existem pesquisas no setor e iniciativas prestes a fazer parte da vida do cidadão como já ocorre com europeus, americanos e japoneses.
Por trás de cada melhoria no transporte urbano ou no gerenciamento do trânsito está a sigla ITS, de Intelligent Transportation System (Sistema Inteligente de Transportes). É uma junção de recursos da telemática e da comunicação, que permite uma interação entre malha viária, usuário (motorista, passageiro, pedestre) e meio de locomoção. Em Tóquio, toda a malha viária é monitorada por sensores instalados em semáforos e cruzamentos. Uma central recebe e transfere os dados para mapas digitais.
O computador processa as informações e as transmite aos motoristas. No automóvel, toda essa parafernália se encarrega de indicar o melhor caminho a seguir. O acesso a informações em tempo real também é crucial para as autoridades. Um modelo popular nos EUA é o das Centrais de Gerenciamento de Trânsito (TMCs, em inglês), responsáveis por acionar serviços de emergência em casos que podem variar de um pneu furado a um engavetamento.
O monitoramento é feito por meio de câmeras e sensores especiais, instalados em pontos estratégicos no asfalto. Eles registram a quantidade e velocidade dos veículos que passam por um determinado ponto a cada 20 segundos e enviam dados em tempo real aos TMCs, onde um software os analisa.