O sistema GPS permite construções e correções de rota, cálculos de rumo, análise do tempo da viagem com a velocidade atual e outras possibilidades, imprescindíveis aos velejadores ou pilotos de rali, e para outros praticantes de esportes de aventura. No caso das embarcações a vela, inicialmente o sistema era usado apenas como uma bússola de alta precisão.

Hoje, o GPS integra outros sistemas para auxiliar na navegação. O veleiro Aysso, da família Schürmann, tem dois GPSs, um para navegação com cartas náuticas tradicionais e outro ligado a um computador e configurado como plotter (impressora de grande formato) para imprimir cartas digitais do sistema Nasareth. Esse sistema permite uma navegação segura em tempo real via satélite.

Ele recebe automaticamente as posições do GPS e as marca em uma carta náutica digital. Isso garante que o navegador veja como está seguindo a viagem e corrija eventuais desvios. Outro esporte que vem se beneficiando dessa tecnologia é o rali. Vários veículos que participaram do Rali dos Sertões (de 24 de julho a 2 de agosto, entre Goiânia e Fortaleza) usaram GPS – e isso já não é mais novidade.

Além da localização instantânea do veículo, o sistema permitia o monitoramento online, via internet, de parâmetros operacionais, como velocidade, pressão do óleo, temperatura e rotação do motor. Todas as informações eram enviadas por meio do Globalstar, um sistema de telefonia via satélite.