O uso de objetos que permitam a fácil localização de uma pessoa, como relógios e pulseiras com GPS, está causando polêmica. Uma analista do IDC, Dana Thorat, afirma que o uso do GPS é vital para o resgate de pessoas.
Em seu estudo, Dana chegou até mesmo a classificar a tecnologia de "a primeira solução para os serviços de emergência". Ela argumenta que, apesar de ainda não serem precisos, ajudam, e muito, em momentos de dificuldade como em um incêndio, por exemplo. Nenhuma palavra seria recriminada se Dana Thorat não indicasse também os localizadores para crianças.
Afinal de contas, para ela seria muito fácil encontrar alguém com um aparelho GPS no pulso. Segundo Roger Entner, especialista do Yankee Group, a idéia é um amontoado de problemas. Ele lembra que nada garante que um assassino entre em ação antes do aparelho ser acionado e também que existe um sério risco de perda da privacidade. Policiais e curiosos podem utilizar o recurso ilegalmente em larga escala. Já o FBI, departamento de polícia americano, é mais enfático.
Para os agentes, o retrato falado ainda é o meio mais ágil. Instalar GPS nas crianças só seria gastar dinheiro, no raciocínio da instituição. Optando por defender opiniões contraditórias, os especialistas do assunto concordam pelo menos em uma questão: o GPS precisa evoluir a tal ponto que consiga informar dados médicos de doentes que acabam de sair de uma UTI ou de quem sofre de mal de Alzheimer, por exemplo.