A parceria financeira entre o governo da Alemanha, através do banco KfW, e o governo paranaense originou o Programa Proteção da Floresta Atlântica do Paraná (Pró-Atlântica). Uma das ações do programa é o mapeamento, a partir de imagens de satélite, para compor o Sistema de Informações Geográficas (GIS) que ajuda nos planos de fiscalização e controle da floresta. Lançado em 1997, o projeto deverá investir, até 2003, R$ 34 milhões na preservação, conservação e recuperação da Mata Atlântica no Paraná.
A área de abrangência é de 1.110 quilômetros quadrados, em 15 municípios. As principais ameaças à biodiversidade na região são a expansão urbana e o turismo desordenado, além de pressões como o extrativismo do palmito e plantas ornamentais e expansão da agropecuária, indústria e mineração. Executado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Batalhão de Polícia Florestal, o Pró-Atlântica envolve um conjunto de iniciativas voltadas para fiscalização e ordenamento territorial.
O programa contemplou ainda quatro unidades de conservação, para as quais está produzindo e implementando planos de manejo e de gestão. São elas as Áreas de Proteção Ambiental Estaduais de Guaratuba e da Serra do Mar, além dos Parque Estadual das Lauráceas e Estação Ecológica de Guaraguaçu.