Um acordo entre a Fundação para Coordenação de Projetos e Estudos Tecnológicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Radarsat resultará em um programa de monitoramento de poluição por óleo no mar via satélite. Pelo acordo, válido por um ano e cujo valor é de U$ 500 mil, a empresa americana irá fornecer continuamente imagens do Radarsat-1 para o Brasil.

A Fundação ligada à UFRJ quer desenvolver ferramentas operacionais para monitorar e proteger a área marinha do país de componentes poluentes. A Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, por ser uma região que abriga a maior parte do petróleo em alto mar do país e que tem grande tráfego de navios com tanques cheios de óleo, deverá ser considerada prioridade neste programa de monitoramento.

A Radarsat se comprometeu por meio do acordo a ceder semanalmente imagens do Radarsat-1 da Bacia de Campos. Com o serviço em tempo real, as imagens vão estar disponíveis dentro de seis horas depois da aquisição. A Fundação vai disponibilizar as imagens processadas para as agências regulatórias como o Ibama, a Marinha e a Agência Nacional de Petróleo.