O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) continuará lançando mão de convênios com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que permitem o uso de satélites de sensoriamento remoto para fiscalização ambiental.

"É preciso inclusive reduzir um pouco a escala de visada dos satélites que nos servem, baixando de 250 para 50, por exemplo para que possamos ver alterações até em nível de propriedade", disse Marcus Luiz Barroso Barros, novo presidente do Ibama. Segundo informações da Agência Brasil, Barros acredita que o Ibama terá meios de cumprir seu papel executor das políticas ambientais do governo, ainda que o orçamento de 2003 esteja curto.

O orçamento do Ibama é de R$ 600 milhões, quantia que ele considera razoável, embora admita que o órgão necessita de mais. Mas o novo presidente está confiante na captação de recursos internacionais para projetos de preservação ambiental. "As autoridades internacionais, como o Banco Mundial, por exemplo, se sensibilizam quando há um bom projeto e repassam dinheiro quando o objetivo é preservar", disse.

O presidente do Ibama ainda divulgou que o órgão terá uma assessoria que cuidará especificamente dos seus centros de pesquisa.