A Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB) deve apoiar todas as ações do Ministério da Ciência e Tecnologia ligadas ao desenvolvimento das políticas do setor.

"A política de Estado colocada pelo novo governo e refletida no Ministério é totalmente condizente com todas as nossas discussões ao longo dos últimos anos", afirmou o presidente da Associação, Walter Bartels, após a audiência com o ministro Roberto Amaral, que ressaltou a ênfase que será dada ao setor. "Precisamos avançar em áreas estratégicas como o programa espacial, a tecnologia da informação, as mudanças climáticas, o uso sustentável da biodiversidade, e as relações entre ciência e tecnologia e defesa nacional", disse o ministro. A indústria aeroespacial tem importância estratégica para o país. De acordo com o presidente da AIAB, a receita do setor foi de US$ 3,4 bilhões em 2001.

A expectativa é de que esse valor salte para US$ 6,3 bilhões até 2005 e para US$ 7,8 bilhões em 2010. Esse aumento deverá contribuir também para o crescimento do número de postos de trabalho, uma das prioridades do governo. Até 2005, o número de empregados deverá saltar dos atuais 15 mil para 24 mil, chegando a 27 mil em 2010. Para isso, entretanto, o país precisará enfrentar os principais desafios por que passa o setor. Segundo Bartels, é preciso fortalecer as pequenas e médias indústrias aeroespaciais e ampliar o apoio dos fundos setoriais e da Financiadora de Pesquisas e Estudos (Finep).