O InSAR (Radar Interferométrico de Abertura Sintética), lançado pela Orbisat Sensoriamento Remoto, recentemente recebeu destaque da Agência Brasil, que enalteceu o novo sistema projetado e desenvolvido por cientistas brasileiros.
Segundo a matéria, a nova tecnologia já ultrapassou as fronteiras do país para conquistar o mercado internacional. Isto por que o InSAR está participando do projeto Cartosur II, que mapeia 250.000 Km² de território venezuelano.
O equipamento é capaz de mapear a superfície terrestre independente das condições atmosféricas, de luminosidade e da densidade da vegetação. As ondas eletromagnéticas emitidas pelo sistema podem penetrar nuvens e florestas densas sem afetar a resolução vertical e horizontal das imagens captadas. Com isso, é possível fazer a cartografia precisa em atividades como monitoramento ambiental, mapeamento e uso da terra, manejo de recursos naturais, fiscalização de áreas protegidas e na estimativa de biomassa, entre outras.
O sistema, genuinamente nacional, foi idealizado pelo engenheiro João Moreira, que trabalhou 18 anos na Alemanha e é considerado um especialista em sensoriamento remoto. Baseado na arquitetura Linux, o InSAR contém um sistema de aquisição de dados de alto desempenho que efetua a captura de dados à taxa de 500 MHZ e os transfere continuamente em 50MB/s para discos rígidos operando em RAID 0. Todos os dados gerados podem ser processados em computadores pessoais com padrão baixo-custo.
As informações são da Agência Brasil.
