O satélite QuickBird tem sido amplamente utilizado pela coalizão anglo-americana na guerra contra o Iraque, para reproduzir imagens de alta resolução do país de Saddam Hussein.
Através da análise dessas imagens é possível identificar, localizar e monitorar todos os componentes do cenário de mobilização da força resistente, tais como tanques, barricadas, artilharia antiaérea e deslocamento de tropas, permitindo um melhor planejamento de ataque. Para Luis Leonardi, diretor da Intersat, a possibilidade de planejar forças e possíveis combates através do conhecimento preciso do posicionamento do inimigo faz do QuickBird uma das "armas" mais poderosas desta guerra.
"Pois assim é possível estabelecer um melhor uso dos recursos e dos instrumentos de ataque, combinando o uso dessas forças para que se atinja o resultado esperado com o mínimo de perdas", comenta Leonardi. O QuickBird possui resolução espacial de 60 centímetros, permitindo medições de ruas, contorno de edificações e até mesmo classificação de ocupação urbana.
O satélite também é capaz de monitorar degradações ambientais, como desmatamentos e queimadas, além de levantar rapidamente grandes áreas, devido a sua grande capacidade de gravação a bordo. Em tempos de guerra, as imagens desse satélite são muito utilizadas para acompanhar a movimentação da força inimiga, sendo que ainda é possível visualizar áreas de produção de armamento, sistemas de transporte, bases navais e aéreas, forças de terra, mísseis, áreas de concentração de armamentos, quartéis generais, vilas militares, áreas de logística e operacionais.
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