Política de proteção ao meio ambiente, conservação da biodiversidade, regulação do clima e especialmente o uso dos recursos naturais de forma sustentável são as facilidades apontadas pelo secretário de Desenvolvimento Social do Ministério do Meio Ambiente, Gilney Viana, na utilização das geotecnologias. Ele participou da abertura do GEOBrasil 2003, realizado na semana passada em São Paulo. De acordo com Gilney Viana, aproximadamente 20% do orçamento anual do ministério são aplicados em geotecnologias.
Ele informou que as ações da pasta seguem a tendência de ampliar a utilização desse recurso de informação. O secretário citou o Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais da Amazônia Legal (Proarco), que faz um monitoramento de focos de calor e eventuais queimadas florestais, como um dos beneficiários deste tipo de tecnologia. "Sabemos qual é a tendência, para onde a queimada está marchando e onde o desmatamento está progredindo, para podermos fazer política pública que evite as queimadas", disse. Em seu discurso na abertura do GEOBrasil, Gilney Viana disse que o ministério está comprometido em reduzir a média anual de 1,8 milhão de hectares de desmatamento da Amazônia de forma gradativa.
Ele afirmou que as metas de diminuição do desmatamento e controle de queimadas vão constar no PPA. O secretário destacou que os resultados não dependem só de fiscalização aérea, mas também de fiscalização terrestre, de oferecer condições alternativas de manejo de solo, além de proteger o meio ambiente e ensinar a população a utilizá-lo com o menor impacto ambiental.