O acordo de cooperação entre Ucrânia e Brasil pode resultar na duplicação da capacidade de carga do foguete lançador nacional, o VLS.

Atualmente, o VLS-1 (primeiro modelo da série) só usa combustível sólido. Até agora dois lançamentos foram realizados, ambos mal sucedidos. Um terceiro está marcado para agosto. O foguete pode inserir um satélite de até 300 kg numa órbita terrestre baixa (300 km a 700 km de altitude). O programa prevê a criação de um novo modelo, o VLS-2, com capacidade de 600 kg.

Os trabalhos efetivos no VLS-2 só vão começar depois que a primeira versão tiver feito três vôos com sucesso. Quando isso ocorrer, o segredo para expandir a capacidade do foguete será desenvolver tecnologia de combustível líquido, que a Ucrânia domina. O acordo atual prevê o trabalho conjunto de engenheiros brasileiros e ucranianos na realização das adaptações necessárias ao foguete Cyclone-4 para uso a partir do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.

A Agência Espacial Brasileira (AEB) informa que pretende manter todos os projetos em andamento. Isso inclui VLS, programas de satélite, desenvolvimento do centro de Alcântara e participação na ISS (Estação Espacial Internacional).