O Brasil acaba de ganhar seu primeiro atlas dos recifes de coral nas unidades de conservação e também um mapa de áreas prioritárias para conservação e uso sustentável da biodiversidade. O mapa reúne informações dispersas de várias instituições ambientais e é resultado do esforço de mais de mil pessoas envolvidas no projeto de identificação e avaliação dos condicionantes ambientais, sociais e econômicos dos vários biomas brasileiros.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o mapa delimita 900 áreas prioritárias, sendo 385 na Amazônia, 182 na Mata Atlântica, 164 na zona costeira e marina, 82 na caatinga e 87 áreas nos biomas cerrado e pantanal; todas devidamente classificadas nos níveis de extrema importância, muito alta importância e alta importância.

Os resultados das avaliações subsidiarão a implantação de programas e ações das três esferas de governo em relação às políticas ambientais, fundiárias, agrícolas, energéticas, entre outras. O desenvolvimento dos projetos exigiu mais de 24 meses de atividades para reunir, organizar e compatibilizar dados sobre os biomas, que se encontravam dispersos em dezenas de órgãos públicos e instituições privadas.

Com 179 páginas, o Atlas dos Recifes de Coral inclui 39 mapas temáticos com as principais características dos ambientes recifais de nove áreas de conservação que se estendem pela costa nordestina ao longo de três mil quilômetros.