O Centro de Tecnologia em Geoprocessamento (CTGEO) está apostando em um projeto inédito no Brasil em parceria com a ETL, escola de ensino fundamental e médio de Lins (SP).

As crianças e os adolescentes já começam a conviver com uma nova realidade, onde a tecnologia possibilita conhecimentos muito mais precisos e sob uma nova perspectiva. O geoprocessamento, que até bem pouco tempo atrás parecia um "bicho de 7 cabeças" até mesmo para os mais instruídos, na ETL já começa a fazer parte do cronograma de estudo de um público literalmente primário.

"Planejamos ensinar os exercícios básicos nos dois primeiros meses, sempre voltados para a matéria curricular específica de cada série, aumentando a complexidade de utilização. Será feito, também, um trabalho de campo utilizando-se o GPS – Sistema Global de Posicionamento", explicou Enaldo Pires Montanha, diretor do CTGEO e vice-presidente da GITA Brasil.

Segundo Montanha, no Brasil esse tipo de conhecimento não chega aos alunos do ensino fundamental. "Não temos conhecimento de escolas brasileiras que possuam projeto semelhante. Mas isso já ocorre em países como Estados Unidos e Canadá", disse ele. O CTGEO, Centro de Tecnologia em Geoprocessamento, é a unidade do CETEC (Centro Tecnológico da Fundação Paulista de Lins) que realiza os trabalhos voltados para a área de geoprocessamento.

Trata-se de um dos centros de geoprocessamento mais respeitados do país, que desenvolve trabalhos para dezenas de grandes empresas brasileiras e internacionais, nos segmentos de telecomunicações, saneamento básico, agroindústria, prefeituras, entre outros.