O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acaba de lançar o Atlas do Saneamento, que revela em mapas as acentuadas diferenças na distribuição espacial das redes de saneamento do território brasileiro, interpretando, pela primeira vez, os dados a partir das bacias hidrográficas. Organizado em seis temas, o Atlas traz informações sobre a distribuição espacial e nível de abrangência das redes de saneamento; a qualidade e eficiência das redes de saneamento; o saneamento e o meio ambiente; a gestão dos serviços de saneamento; o saneamento básico segundo bacia hidrográfica e, por último, o acesso às redes de água e esgoto no espaço intra-urbano. Segundo o Atlas, mais da metade (60%) da população brasileira não tem acesso à rede de esgoto. Numa população de 169,8 milhões de pessoas, apenas 67,9 milhões têm acesso a esse serviço, de acordo com dados do Censo de 2000 e da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do mesmo ano. A distribuição de água é mais abrangente: 76,1% dos brasileiros estão ligados à rede. É a primeira vez que o IBGE divulga a população atendida pelas redes de água e esgoto. Já haviam sido levantados anteriormente os municípios cobertos – 97,9% e 52,2%, respectivamente – e os lares atendidos – 63,9% e 33,5%. Para relacionar a degradação ambiental com as condições de saneamento, o IBGE cruzou os dados por bacias hidrográficas. A análise por bacia hidrográfica permite avaliar, de forma integrada, o impacto das ações humanas sobre o ambiente e seus desdobramentos sobre a qualidade dos mananciais. Um dos principais agentes poluidores dos mananciais é o esgoto sanitário, mas algumas bacias hidrográficas apresentam poluição na captação superficial de água relacionada com as atividades econômicas em destaque nos respectivos territórios. Nas do Amazonas e do Tocantins, somente 7% das cidades coletam o esgoto. Na bacia do Parnaíba (Piauí), 2%. A maior rede está na bacia costeira do Sudeste (95% das cidades).
+Informações na internet: www.ibge.gov.br
Visualizador de dados geográficos terá versão em português
O Thuban é um visualizador de dados geográficos, desenvolvido pela Intevation a partir de vários recursos de software livre, tais como Python, ShapeLib, GDAL e PostGIS. Agora, além de estar disponível nos idiomas Inglês, Alemão, Francês, Espanhol, Italiano e Russo, o Thuban terá suporte em Português. O responsável pela tradução, que deverá afetar somente versões a partir da série 1.0.1., é Eduardo Kanegae, que mantém o site www.consultoria.eti.br. Segundo ele, em versões futuras do Thuban já estão traçados recursos interessantes como: geração de MapFiles para o UMN MapServer; suporte a layers WMS; importação de arquivos APR(ArcView 3.x); edição de tabelas e dados geográficos; exportação de dados em formato SVG; consultas SQL; suporte a formatos OGR; SFSQL-support para Oracle, DB2 e MySQL; e acesso direto a vetores do GRASS 5.1.
+Informações na internet: http://thuban.intevation.de