Os trens da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) serão rastreados por satélite. O investimento, de US$ 25 milhões, é da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), maior prestadora de serviços de Logística do Brasil.
Os equipamentos de rastreamento por satélite (GPS) são da Autotrac, empresa do tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet. Os recursos serão implantados até 2005. Graças aos investimentos da Vale, a EFVM é uma das ferrovias mais modernas do mundo, controlada por rádios, câmeras, sensores e computadores.
A partir do Centro de Controle de Operações (CCO) da Vale no Complexo de Tubarão, em Vitória, os trens da EFVM são observados por 16 câmeras no pátio. Algumas delas observam especificamente as cargas de grandes clientes, como Usiminas, CST e Açominas. O CCO controla todas as operações por meio de um painel eletrônico que mostra o que ocorre na linha férrea em tempo real.
Isto permite aos operadores localizar os trens e comunicar-se com os maquinistas por meio de rádio. Toda a comunicação é gravada 24 horas por dia. ""Assim como o avião, a ferrovia também tem a sua caixa preta"", explica o gerente do CCO de Tubarão, Rodrigo Ruggiero, referindo-se à caixa que guarda as gravações, elemento-chave em caso de acidente.
